Espírito Santo usa tecnologia no combate ao crime

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A Secretaria de Segurança Pública do estado do Espírito Santo está usando a tecnologia para combater a criminalidade na região. Por meio de um sistema de análise geográfica, o órgão criou um mapa das ocorrências e implementou uma ferramenta que vai permitir aos gestores trabalhar os dados de diferentes formas, cruzando informações e gerando relatórios que são fundamentais para tomar medidas efetivas de prevenção e repreensão ao crime.

Considerada uma das regiões mais violentas do Brasil — o último levantamento feito pela Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), em 2005, mostra que o Espírito Santo tem a maior taxa de homicídios do País, juntamente com Rio de Janeiro e Pernambuco — o estado iniciou, em 2003, um plano para reestruturar a segurança pública. A tecnologia da informação é um dos pilares do projeto, que ainda prevê ações na área de recursos humanos e mudanças organizacionais.

Tendo como parceira a Imagem, especializada em soluções de inteligência geográfica, a secretaria foi capaz de cruzar dados geográficos com as ocorrências policiais e do corpo de bombeiros, criando o chamado “Mapa do Crime”, que aponta as regiões com maiores índices de ocorrências. Com os dados estruturados, o órgão partiu para a segunda fase do projeto, na qual foi criada uma ferramenta, baseada em web, que permite aos usuários acessar e manipular as informações. O sistema possibilita a geração de mapas e relatórios utilizando, inclusive, indicadores socioeconômicos do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), para aprofundar as análises.

Pablo Lira, analista de geoprocessamento da secretaria, afirma que os benefícios do projeto já podem ser verificados, principalmente na questão cultural. “Conseguimos conscientizar os agentes de segurança sobre a importância do uso da inteligência no combate ao crime”, destaca. Segundo Lira, a secretaria agora trabalha no desenvolvimento de ferramentas específicas que estão sendo demandadas conforme as pessoas vão se familiarizando com a solução. “É um trabalho contínuo”, afirma.

Um diferencial do sistema, segundo Lira, é que ele trabalha não somente dados sobre as vítimas, mas também informações referentes aos agressores. Para viabilizar o projeto, a secretaria teve de investir na aquisição de ferramentas para criação, edição e avaliação de mapas, além de sistemas específicos para análises geoestatísticas.

Fonte: Computerworld

Publicado por RR

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