Faturamento das pequenas empresas só cresce

O alerta de inflação para os próximos meses parece não afetar a economia das micro e pequenas empresas (MPE) do Estado de São Paulo. Pesquisa lançada pelo Sebrae indica que as MPE paulistas fecharam o primeiro trimestre do ano com crescimento contínuo de receita e relativamente otimistas com os negócios para 2011. Pelo 18º mês consecutivo, houve aumento no faturamento desses negócios, com projeção de estabilidade para os próximos meses do ano, segundo expectativa de quase metade dos empresários entrevistados.

A pesquisa de conjuntura “Indicadores Sebrae-SP”, apresentada ontem, mostra dados sobre o faturamento das MPE paulistas durante o mês de março. Em comparação com igual mês de 2010, as empresas registraram aumento de faturamento real de 3,2%. Esse foi o 18º mês consecutivo de crescimento da receita, o que contribuiu para que as MPE fechassem o primeiro trimestre de 2011 com saldo de 5,1% de aumento no faturamento real sobre igual período do ano passado.

O setor de serviços apresentou o maior crescimento em relação a março de 2010, registrando aumento de 11% no faturamento. O comércio apresentou crescimento de 2,8%. A indústria teve queda de 5,5%. Na comparação entre os meses de março e fevereiro, o aumento na receita real das micro e pequenas empresas paulistas foi de 8,7%, com resultado positivo em todos os setores: 10,3% na indústria, 11,1% no comércio e 3,6% no setor de serviços.

O município de São Paulo registrou o maior índice de crescimento: 5,5% de alta no faturamento em comparação com março de 2010. Nas demais regiões, o resultado foi de 4,6% no interior, 1,9% na Região Metropolitana de São Paulo e -12% no Grande ABC.

Otimismo – Durante o mês de março, as MPE paulistas registraram receita total de R$ 26,2 bilhões – R$ 2,1 bilhões a mais que no mês de fevereiro e R$ 815 milhões a mais que em março de 2010. Embora o Banco Central projete crescimento mais moderado para a economia brasileira em 2011 (previsão de 4%, menor que os 7,5% registrados em 2010), os empresários paulistas mantêm relativo otimismo – 48% acreditam que irão manter a receita nos próximos seis meses e 36% esperam faturamento maior no período.

A pesquisa aponta, ainda, que 48% dos empresários entrevistados esperam que o nível de atividade econômica brasileira seja mantido nos próximos seis meses. Segundo o consultor do Sebrae em São Paulo Pedro Gonçalves, o crescimento constante dos últimos 18 meses no faturamento das MPE paulistas tem influência neste resultado. “Uma vez recuperadas da crise, o crescimento que as MPE vierem a ter será a partir de um nível de faturamento que não está deprimido”, analisou.

Porém, o aumento dos juros básicos para conter a inflação deve contribuir para a moderação no crescimento da economia. “A tendência é de que 2011 seja um ano de alta para a economia brasileira, mas em ritmo menor do que em 2010”, diz o superintendente do Sebrae em São Paulo, Bruno Caetano. “As restrições à oferta de crédito devem conter o consumo e acendem o sinal de alerta. As MPE devem acompanhar o menor ritmo de expansão da economia. É preciso redobrar os cuidados com a gestão”, completou.

Fonte: Diário do Comércio

Publicado por RR

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