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O governo federal manteve a previsão de crescimento de 1% da economia em 2009. O dado consta do relatório bimestral de reavaliação do orçamento deste ano, divulgado esta semana.
No projeto de orçamento enviado ao Congresso Nacional em 2008, antes da crise econômica mundial, a previsão era de um crescimento de 4,5%. Durante a votação da proposta orçamentária, após os efeitos da crise chegarem ao país, o percentual foi reduzido para 3,5%.
Em março, essa previsão foi reduzida para 2%. Na revisão do orçamento de maio, o número já estava em 1%.
Fora do governo, no entanto, as previsões continuam apontando para uma queda no PIB (Produto Interno Bruto).
O governo decidiu manter o orçamento de 2009 sem cortes de gastos ou liberação de recursos, apesar da queda na arrecadação projetada para este ano.
Entre os principais destaques da revisão do documento divulgada esta semana está a estimativa de queda nas receitas líquidas do governo federal – dinheiro que sobra no caixa depois dos repasses a Estados e municípios. Haverá R$ 1,88 bilhão a menos.
Parte dessa perda será compensada pela redução de R$ 406 milhões na previsão de gastos com despesas obrigatórias. Trata-se, na realidade, de uma reestimativa de despesas com subsídios para empréstimos, e não de gastos administrativos ou investimentos.
Outra parte será compensada pela redução de R$ 1,3 bilhão no déficit esperado para a Previdência em 2009, que deve ficar em R$ 40,8 bilhões.
Fonte: Folha Online