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Ela é uma espécie de indústria síntese: sua performance não fala apenas por si mesma. Se ela vai bem, as outras indústrias também vão e, é lógico, o comércio também. Analisando sua abrangência, seu grau de desenvolvimento e seus resultados, chega-se a um retrato bem aproximado da economia de um país. No Brasil, ela já alcançou um elevado padrão de diversidade e qualidade, mas ainda encara dois desafios: a questão ambiental e o mercado externo.
O mercado de embalagens serve como termômetro da economia. Principalmente em períodos de crises, a oportunidade de negócios se expande de acordo com a criatividade de cada empresa e a perspectiva de crescimento para 2009 é de 2%. Para destacar as potencialidades do setor, Belo Horizonte recebe, nos dias 14 e 15 de abril, no Expominas, na Gameleira, a Embala Minas 2009, 3ª Feira Internacional de Embalagens e Processo. A feira reunirá empresários de todo o Brasil e contará com o apoio de instituições como Sebrae e Associação Brasileira de Embalagens (Abre), que buscam viabilizar o desenvolvimento de embalagens para micro e pequenas empresas”.
A Greenfield Consultoria e Promoção de Eventos Ltda. organiza o Embala & Compra, oferecendo área de 200 metros quadrados com a infra-estrutura necessária para reunir indústrias compradoras. Por meio de reuniões previamente agendadas, com o objetivo de promover interação entre oferta e demanda, os representantes dessas indústrias terão acesso a fornecedores específicos para atender a suas necessidades.
mercado brasileiro é uma excelente oportunidade para as indústrias se expandirem. Minas Gerais é um dos estados que cresce bem acima da média nacional. As indústrias locais terão, por meio dessa iniciativa, um momento único para ficar frente a frente com novos fornecedores, que, em tempo recorde e com baixos custos, poderão iniciar novos relacionamentos de negócios promissores”, frisa o diretor da Greenfield, Luiz Fernando Pereira. Só participam das rodadas de negócios da Embala & Compra fornecedores de embalagens e processos que estiverem expondo na feira.
A empresa de eventos busca cada vez mais mercados regionais e, segundo o diretor, Minas tem fornecedores de embalagens de alto nível, além de ser grande mercado consumidor, desde a micro às grandes empresas. “Quando se fala de crise, Essa é a grande oportunidade de negócios. Em Minas existe fornecedor que o cliente desconhece. Ao exportar, o empreendedor mineiro procurava indústrias em São Paulo. Agora é o momento de procurar clientes no próprio estado e também redirecionar as vendas. Os produtos que iam para o exterior, podem ser endereçados a clientes do mercado interno.
A indústria do setor faturou R$ 36 bi em 2008, segundo a Abre, um crescimento de 9,2%. Dados estatísticos sobre o mercado de embalagens são coletados por meio de um estudo exclusivo da Fundação Getúlio Vargas, especialmente para a associação. A pesquisa contempla a participação de cada material no mercado nacional, empregos gerados, crescimento anual da indústria, valor da produção e exportação, entre outros.
As exportações brasileiras de embalagem cresceram 22,5% no primeiro semestre de 2008, em relação ao mesmo período do ano anterior. O faturamento chegou a US$ 280 mi. As embalagens mais exportados foram: metálicas, 40%; plásticas, 28%; papel e papelão, 18%; vidro, 8%; e madeira, 6%. Já a importação de embalagens vazias teve aumento no mesmo período, de 32,64%, com faturamento de US$ 211 mi, sendo o plástico responsável por 60% e o metal, 19%, seguido do papel/papelão, 14% e do vidro, 7%.
O setor gera 200 mil empregos formais em todo o Brasil. O plástico representa 52% das embalagens usadas no país, seguido do papelão ondulado, 4,29%, papel, 4,19%, vidro, 2,74%, metálicas, 2,68% e madeira, 2,4%.
Fonte:www.greenfield-brm.com/embalaminas