NAFTA e dissídio aumentam preços das embalagens

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Os preços das embalagens plásticas utilizadas para alimentos e outros setores de bens de consumo estão sofrendo reajuste desde o fim do ano passado, como reflexo do aumento da matéria-prima (nafta) e também em razão do dissídio dos trabalhadores dessa categoria, informou ao Valor José Ricardo Roriz Coelho, presidente da Associação Brasileira da Indústria do Plástico (Abiplast).

“As indústrias [produtoras de resinas termoplásticas] estão repassando aumento dos preços da matéria-prima desde o fim do ano passado e ainda temos registrado elevação dos custos com o dissídio coletivo dos trabalhadores”, afirmou Roriz, que estima um aumento total acima de 20%. “As empresas da terceira geração [as chamadas indústrias transformadoras] estão repassando, cada uma à sua maneira, essa alta para o produto final”, afirmou.

A elevação dos preços do petróleo, matéria-prima da nafta, deverá manter o setor em alerta. Ontem, os preços do barril (Brent) fecharam a US$ 102,16, com aumento acumulado no ano de 7,9% e de 33,7% em 12 meses. A nafta, que está cotada a US$ 872 a tonelada, registra valorização de 27% em 12 meses.

O Brasil consome por ano cerca de 1,8 milhão de toneladas de embalagens flexíveis, que são utilizadas, por exemplo, pelas indústrias de alimentos e também para fazer as sacolinhas plásticas dos supermercados, de acordo com informações da consultoria petroquímica Maxiquim.

Boa parte das embalagens flexíveis, entre 70% e 80%, é produzida a partir do polietileno (subproduto da nafta ou gás natural), que tem mantido seus preços estáveis, porém, em patamares altos, explica Otávio de Carvalho, diretor da consultoria Maxiquim. Esses plásticos estão presentes em itens de consumo da cesta básica, por exemplo.

Já as industrializadas a partir do polipropileno (também subproduto da nafta ou gás natural), para os chamados filmes plásticos biorientados, muito utilizados para biscoitos e salgadinhos, estão com preços voláteis. Segundo Carvalho, esse produto tem como referência de preços o mercado americano. “Os preços da matéria-prima para a industrialização desse produto estão com forte alta, uma vez que há pouca disponibilidade nos Estados Unidos”, disse.

A expectativa é de que as cotações do petróleo sigam firmes em 2011, segundo analistas de mercado ouvidos pelo Valor. Neste momento, os conflitos no Egito devem manter o preço da commodity volátil. A lenta recuperação do mercado americano também tem ajudado a sustentar os preços do produto.

Fonte: ABIEF

Publicado por RR

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