Setor de embalagens prevê crescimento em 2010

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A ABRE – Associação Brasileira de Embalagem divulgou o balanço do setor em 2009. Esse balanço faz parte do Estudo Macroeconômico da Embalagem ABRE/FGV – realizado com exclusividade para a Entidade há 14 anos pelo IBRE-FGV.

Durante o Encontro da ABRE o palestrante e coordenador de análises econômicas do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas, Salomão Quadros, apresentou o fechamento de 2009 e as perspectivas para 2010 do setor de embalagem que é considerado um dos termômetros da atividade industrial brasileira.

A indústria brasileira de embalagens iniciou janeiro de 2010 com 86,3% da capacidade instalada em operação. Trata-se de um patamar bem próximo de 87,6% – índice registrado em agosto de 2008 –, um mês antes da crise internacional de crédito chegar ao País. Outras variáveis – postos de trabalho e compra de matérias-primas – também sinalizam que, superados os revezes de 2009, a atividade volta a operar a pleno vapor.

Os dados computados mostram que a indústria de embalagens em 2009 teve um ano de superação fechando com receita estimada de R$ 36,2 bilhões.

A produção física da indústria de embalagem neste período decresceu 3,79%. Nos primeiros trimestres houve três recuos sucessivos, que acumulados representaram uma queda de 11,7%. No quarto trimestre, porém, a recuperação tomou corpo e a produção avançou 8,28% e, em dezembro, a produção (com ajuste sazonal) já havia superado a de agosto de 2008.

A indústria de embalagem de plástico obteve o melhor desempenho em produção física (aumento de 5,56%), seguida pela indústria de embalagens de papel, papelão e cartão (aumento de 4,35%), e metal (aumento de 0,23%).

Já o nível de emprego na indústria de embalagem retornou ao patamar de 200 mil posições em outubro, atingindo o pico de 201.800 em novembro de 2009.

Em 2009, a redução foi de 1.350 postos contra a redução líquida de 3.692 postos de trabalho ocorrida em dezembro de 2008. A perspectiva é que em 2010, o patamar de 200 mil ocupações deverá se consolidar. A posição em 31 de dezembro de 2009 foi de 200.450 postos de trabalho.

As exportações diretas do setor de embalagem tiveram faturamento de US$ 351.410 mil em 2009. Este valor representa um decréscimo de 35,69% em relação a 2008. “A queda nos preços influenciaram o faturamento nas exportações”, pronunciou o economista Salomão Quadros. Já as importações de embalagens vazias tiveram um decréscimo de 3,73% com faturamento de US$ 461.763 mil.

Os setores usuários de embalagem que apresentaram melhor desempenho em volume de produção foram a indústria farmacêutica (7,91%), bebidas (7,06%), perfumaria e cosméticos (4,84%) e sabões, sabonetes, detergentes e produtos de limpeza (4,53%).

Ainda assim, ao longo de 2010, a previsão de Quadros é que a produção física de todo o setor avance de 4,7% (comportamento padrão da economia) a 6,1% (cenário otimista). Se confirmado, o crescimento será o melhor registrado pela atividade desde 1995.

Em relação ao faturamento, as projeções apontam para uma cifra próxima a R$ 39 bilhões, cerca de 7% superior ao montante registrado em 2009 que foi de R$ 36,2 bilhões e ficou 0,1% abaixo da receita apurada em 2008. “Terminamos bem o ano passado e continuamos firmes no início de 2010”, disse o presidente da ABRE, Paulo Sérgio Peres.

Fonte: ABRE

Publicado por RR

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1 comentário

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