Setor de embalagens teve bom resultado em 2008

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Setor de embalagens tem receita 9% maior, de R$ 36 bilhões

A indústria de embalagens registrou receita líquida de vendas de R$ 36,640 bilhões em 2008, o que representa um crescimento de 9,2% em relação a 2007, quando atingiu R$ 33,553 bilhões. Os dados foram divulgados ontem pela Associação Brasileira de Embalagem (ABRE) e fazem parte do Estudo Macroeconômico da Embalagem ABRE/FGV, realizado pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (IBRE-FGV).

O valor da produção atingiu R$ 36,676 milhões no ano passado, com destaque para as embalagens de plástico que somaram R$ 13,806 milhões, representando 37,64% do total. Em seguida, estão as embalagens de papelão ondulado e papel cartão (28%), que contabilizaram R$ 10,271 milhões. A produção física de embalagens decresceu 0,61% em 2008, ante um crescimento de 2,06% em 2007. O resultado foi influenciado pela forte desaceleração sofrida pela economia brasileira no último trimestre do ano passado. A produção física vinha de um resultado positivo no primeiro semestre de 2008, com um crescimento de 1,91%, já no segundo semestre a queda foi de 2,99%.

De acordo com Salomão Quadros, coordenador de análises econômicas do IBRE-FGV, o setor não consegue manter dois anos consecutivos de crescimentos da produção física desde 2002. A produção de papel, papelão e cartão teve o resultado mais favorável dentro do setor, apresentando um crescimento de 2,06% em 2008, ante alta de 0,59% em 2007. “Mesmo com o resultado positivo, esse segmento apresentou desaceleração e cresceu menos no segundo semestre do ano passado”, afirmou Quadros.

Já o segmento de plásticos cresceu 0,59% em 2008, em comparação ao ano anterior. Os segmentos de embalagens de madeira, de vidro e de metal registraram desempenho negativo, caindo 12,2%, 3,85% e 3,52%, respectivamente. As exportações do setor de embalagens somaram R$ 545,972 milhões em 2008, alta de 13,9% em relação a 2007, quando as vendas externas alcançaram R$ 479,305 milhões. As exportações de embalagens metálicas se destacaram, totalizando R$ 215,351 milhões, crescimento de 28,41% em 2008; seguida pelas embalagens de plástico, que atingiram R$ 161,406 milhões, alta de 22,42%. Em terceiro lugar, aparece o segmento de papel, papelão ondulado e papel-cartão com um avanço de 1,81%, para R$ 90,130 milhões.

Por sua vez, as importações somaram R$ 479,660 milhões em 2008, um aumento de 30,16% em relação a 2007. Quadros sinaliza que as importações cresceram em ritmo forte, mas o setor de embalagens mantém a condição de superavitário. O nível de emprego na indústria de embalagem ultrapassou a barreira de 200 mil pessoas ao longo de 2008, recuando ligeiramente nos últimos três meses , segundo a ABRE. O segmento de embalagens de plástico configura-se como o maior empregador do setor, com 103.130 funcionários ou 52,26% do total; seguido pelo segmento de embalagens de papelão ondulado, que emprega 27.507 pessoas ou o equivalente 13,95% do total.

Até outubro de 2008, 72% das empresas do setor de embalagens operavam em condições normais de produção. Já em janeiro deste ano, o número caiu para 29%, segundo apontou a Sondagem da Indústria de Embalagem do IBRE-FGV. No mesmo sentido, a demanda por embalagens manteve-se forte até o terceiro trimestre do ano passado, mas com o aprofundamento da crise mundial, a quantidade de empresas que acreditava na força da demanda recuou para menos 60 pontos. Quadros explica que a situação é instável, “de um mês para outro o cenário pode ser alterado, o que temos é um retrato do momento”. A utilização da capacidade instalada passou de 87,6% em outubro de 2008, para 80,7% em janeiro deste ano.
Quadros avalia que ao longo deste ano seja possível que a economia brasileira apresente um descolamento moderado da economia mundial. “Isso porque o Brasil ainda tem uma taxa de juros muito alta, diferentemente de outras economias que estão com a taxa próxima de zero, e pode utilizar dessa ferramenta para enfrentar a crise”, afirmou o executivo.

A indústria nacional de embalagens prevê que mesmo se o setor registrar uma melhora acentuada no segundo semestre do ano, ainda sim o crescimento do segmento deverá ser igual a zero em 2009, de acordo com projeções realizadas pela Fundação Getulio Vargas para a Associação Brasileira de Embalagens (Abre). “Mesmo que se recupere no segundo semestre, se empatar com 2008 será um bom resultado”, afirmou o coordenador de análises econômicas da FGV, Salomão Quadros.

Fonte: Gazeta Mercantil e DCI

Publicado por RR

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