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A implantação de alguma das ferramentas do SPED (Sistema Público de Escrituração Digital), que é obrigação de muitas empresas desde janeiro de 2009, requer cuidado. É o que alerta o consultor Julio Abreu, sócio da De Biasi Auditores Independentes, que aponta os sete pecados capitais na adoção de NFe, ECD (escrituração contábil digital) ou EFD (escrituração fiscal digital).
“As pequenas e médias empresas precisam estar atentas. De uma forma ou de outra, todas integram cadeias produtivas alcançadas pelo SPED, como fornecedoras ou revendedoras. E o grande desafio para elas é arrumar a casa”, adverte Abreu. “Eventuais falhas no planejamento do SPED podem trazer enorme dor de cabeça para as companhias, já que o sistema digital acarretará um maior controle por parte do Fisco”, complementa.
Confira os 7 pecados capitais das empresas apontados pelo consultor na adoção do SPED:
1. Informalidade nos registros contábil e fiscal
2. Inexistência de uma cultura de gestão: empresas nem sempre investem na organização e em formas de controle de seus procedimentos internos
3. Falta de integração: cada setor é “dono” do próprio banco de dados (quando ele existe), não havendo um banco de dados único e central
4. Atraso na informatização: na era digital, o computador e a internet são ferramentas imprescindíveis
5. Aposta na ineficiência do Fisco
6. Falta de profissionais qualificados: excesso de erros em notas fiscais por desconhecimento das classificações fiscais ou tabelas de alíquotas
7. Desorganização da área financeira.
“Esses pecados devem ser evitados a todo o custo, pois podem trazer sérios prejuízos de natureza fiscal e contábil às empresas”, garante Abriu. “Com o SPED, não haverá mais espaço para amadorismo, nem para má-fé”, finaliza.
Fonte: TvContábil