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Pesquisas do Laboratório de embalagem ESPM mostraram que nos lançamentos ocorridos nos últimos cinco anos, o tamanho médio das embalagens lançadas foi reduzido pela metade. Isso se deve à combinação de vários fatores, entre os quais podemos citar: redução do tamanho das famílias, aumento da população single e das residências individuais, preocupação crescente com o desperdício e consequente exigência por embalagens mono-porções e quantidades adequadas ao consumo individual.
Como haverá mais embalagens e ela é a parte mais visível e reconhecível no lixo urbano, muitos ambientalistas transformaram-na em vilã. Assim, uma mudança de atitude do setor de embalagem já começa a despontar para trazer mais racionalidade e qualidade técnica para a discussão sobre este tema, mudando o foco desta questão de “sustentabilidade da embalagem” para “sustentabilidade do produto”.
Assim, um estudo recente realizado por uma grande multinacional avaliou que entre a emissão de carbono na produção de todos os seus produtos, a embalagem representa apenas 1% do valor total.
Tão importante quanto a poluição da atmosfera é a “Análise de Ciclo de Vida”, uma importante ferramenta para avaliar o verdadeiro impacto ambiental dos produtos. Um Estudo realizado na indústria de alimentos da Inglaterra, demonstrou que a embalagem representa, em média, cerca de 10% do impacto total dos alimentos consumidos neste país.
Podemos prever, portanto, que as discussões relativas ao impacto da embalagem no meio ambiente tendem a amadurecer, uma vez que o modo de vida contemporâneo e suas exigências são um terreno fértil para o desenvolvimento de mais e melhores embalagens.
Fonte: Mundo do Marketing