O Encontro Nacional dos Coordenadores e Administradores Tributários Estaduais (Encat), realizado no último dia 27 em Porto Alegre (RS), reuniu cerca de 150 administradores tributários, empresários, técnicos de TI e representantes de entidades comerciais, como a GS1 Brasil – Associação Brasileira de Automação – para discutir o futuro do projeto-piloto da Nota Fiscal Eletrônica para o Varejo (NFC-e).
Esse upgrade permitirá o rastreamento de todo o caminho percorrido pelo produto, desde a sua saída da indústria até a chegada junto ao consumidor final. “No caso dos medicamentos, por exemplo, a possibilidade de fraude, desvio ou falsificação serão reduzidas consideravelmente, uma vez que com o preenchimento do número do código de barras será possível rastrear o produto em toda a cadeia de suprimentos”, explica Ana Paula, assessora de soluções da GS1 Brasil, presente no Encat.
O projeto é similar à Nota Fiscal Eletrônica (NF-e), utilizada pela indústria, o varejo e distribuidores do País, e visa substituir os documentos fiscais. Atualmente são emitidas cerca de 180 milhões de NF-e por mês.
O campo para a numeração do código de barras – GTIN (Numeração Global de Item Comercial) certificado inclusive pela GS1 Brasil -, passou a ser obrigatório desde junho de 2011, apenas para as empresas que usam este código. E de lá pra cá, a automação, segurança e rastreabilidade das entregas de produtos tornaram os processos logísticos mais ágeis. “Toda a sociedade será beneficiada pelo relacionamento eletrônico entre o fluxo físico de produtos e o fluxo de informações”, explica Ana Paula Maniero, assessora de soluções da GS1 Brasil, presente no Encat.
Seguindo esse caminho, o Brasil já pode ser considerado pioneiro nessa medida e seu modelo de gestão pode servir de exemplo para outros países.