Vitória é a capital com maior índice de desenvolvimento

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Um estudo da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan) aponta Vitória como a capital com maior índice de desenvolvimento. O Índice Firjan de Desenvolvimento Municipal (IFDM) usa no cálculo dados, de 2006, de emprego, renda, educação e saúde enviados pelos municípios ao governo federal. Vitória ficou com 0,8642 – o indicador varia de 0 a 1, sendo o maior número o mais elevado grau de desenvolvimento.

A segunda colocada entre as capitais foi São Paulo, com 0,8568. Vitória tomou o primeiro lugar que, em 2005, era de Curitiba. A capital paranaense está agora na terceira posição, com 0,8546.

O prefeito de Vitória, João Coser, comemorou o resultado e promete trabalhar para melhorar ainda mais os índices. “Há algum tempo, estávamos querendo essa primeira colocação, o desafio agora é mantê-la. Vamos trabalhar para melhorar a educação, a saúde e a geração de renda. Além de qualificar a mão de obra, queremos formar empreendedores”.

Mas quem pensa que por ser a melhor entre as capitais, Vitória está entre as melhores cidades do Brasil, engana-se. A capital capixaba é apenas o 48º melhor índice de desenvolvimento do Brasil. No Estado de São Paulo, ficam os primeiros 45 municípios com os melhores índices de desenvolvimento. Depois de Vitória, o Espírito Santo aparece na 58ª posição com Aracruz (0,8601), e depois só a Serra (0,8198), no 160º lugar, mas ainda com alto grau de desenvolvimento.

Municípios importantes como Vila Velha (0,7992), São Mateus (0,7905) e Linhares (0,7641), só depois da 234ª colocação. A grande diferença para os municípios paulistas está na educação. É o que diz a diretora de Desenvolvimento Econômico da Firjan, Luciana de Sá.

“Das 100 cidades mais bem colocadas, 81 são de São Paulo. A realidade é essa porque, além do enorme potencial econômico, a diferença da educação oferecida pela cidades paulistas é gritante em relação aos municípios dos outros Estados. Dos 300 melhores índices de educação, 290 estão em São Paulo”.

Espírito Santo cai

A média brasileira do IFDM foi de 0,7376, superior aos 0,7129 de 2005, alta de 3,47%. O Estado do Espírito Santo registrou uma pequena queda no IFDM médio de 0,7525, em 2005, para 0,7525. Caindo de 6º para 7º na lista nacional, perdendo a posição para o Rio Grande do Sul.

Aproximadamente metade das cidades capixabas melhorou de situação entre 2005 e 2006, com destaque para Santa Maria de Jetibá (14,3%), Apiacá (12,2%) e Ibitirama (11,1%). Como destaque negativo aparecem Ibiraçu, Afonso Cláudio e Jerônimo Monteiro, com quedas de 8,6%, 10,2% e 12%, respectivamente.

Vitória, Aracruz e Serra têm índices acima de 0,8, o que as coloca entre as cidades de alto desenvolvimento. No fim do ranking estadual aparecem Ponto Belo, Mucurici e Pedro Canário, todas com índices em torno de 0,5.

Emprego – Brejetuba foi a grande surpresa

O Espírito Santo está bem no ranking na média geral por Estado e também pelo fato de ter a sua capital no topo das capitais. Em relação aos Estados, coloca-se em sétimo lugar. Mas o interessante é que, na educação, ele aparece em quarto e, na saúde, em quinto. O que chamou a atenção foi o desempenho de Brejetuba, no período de 2000 a 2006, com um percentual de melhoria do índice de 54%, o melhor colocado em desempenho geral relativo. Foi o melhor no grupo de emprego e renda, o segundo na educação, e o quarto na saúde. A metodologia empregada é válida ao que se propõe, principalmente se levarmos em conta as dificuldades de acesso a informações mais atualizadas.

Melhores e piores – É preciso descentralizar o crescimento

A concentração continua, tanto em nível nacional, quanto em nível estadual. As 45 melhores cidades são de São Paulo. No Espírito Santo, a concentração está na Grande Vitória e no litoral. A diferença capixaba é que a cidade com a melhor pontuação é a Capital, que sem dúvida conquistou um belo resultado, enquanto que, nos outros Estados, as capitais ficaram para trás há muito tempo. Isso só confirma uma concentração de desenvolvimento ainda maior no Espírito Santo. Outro ponto importante é que os piores índices do Estado estão distribuídos entre o o Extremo Norte e a Região Sul. É importante traçar o perfil e as necessidades de cada cidade.

Saiba mais sobre a pesquisa
Ficou para trás

O levantamento da Firjan mostra que o índice de desenvolvimento do Espírito Santo sofreu uma involução entre 2005 e 2006. De 0,7525, em 2005, o Estado caiu para 0,7517, em 2006. Da sexta colocação, o Estado foi para a sétima, perdendo o lugar para o Rio Grande do Sul.

Educação piora

Os índices capixabas pioraram em educação, e emprego e renda. Das três áreas consideradas no IFDM, apenas a saúde registroualta, de1%. Educação teve queda de 0,8%, e emprego e renda caiu 0,6%. O Espírito Santo está acima da média nacional em educação e saúde, mas abaixo em emprego e renda.

A primeira

Vitória é a capital com o melhor IFDM. Em segundo está São Paulo (0,8568), em terceiro Curitiba (0,8546), em quarto Belo Horizonte (0,8417) e em quinto Florianópolis (0,8303).

Fonte: A Gazeta

Publicado por RR

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