Crescimento real em vendas

Com crescimento real acima do mercado nacional, o Sul se beneficia do aumento do poder de compra da população. Todos os Estados cresceram em vendas, e o futuro promete ainda mais resultados positivos.

O Sul não apresenta uma demanda reprimida como o Nordeste e outras regiões. Trata-se de um mercado relativamente maduro, no qual necessidades básicas de boa parte da população já vêm sendo supridas. Ainda assim, as vendas de super e hipermercados têm crescido bastante. Em 2010, a alta real foi de 8,8%, contra 7,1% do setor como um todo, segundo o 40º Ranking de Supermercados de SM. Foi a terceira região com melhor desempenho. Perdeu apenas para o Nordeste, cujo aumento real foi de 19,2%, e para o Centro-Oeste, com 9,8%. Entre as 100 maiores empresas dos três Estados, o crescimento foi ainda maior: 11,5% em termos reais, totalizando R$ 15 bilhões.

Para Pedro Joanir Zonta, presidente da Apras (Associação Paranaense de Supermercados), o bom desempenho se deve à melhoria do emprego e da renda. Os cargos formais fecharam o ano passado com o melhor saldo desde 2000. Foram 38.475 vagas com carteira assinada contabilizadas apenas em Curitiba entre os meses de janeiro e setembro, de acordo com o Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), do Ministério do Trabalho e Emprego. A renda mínima do paranaense também ficou acima da média nacional em 2010. No Estado, o salário mínimo é de R$ 663 – R$ 153 a mais que o nacional.

De acordo com Zonta, embora a maior parcela da população do Estado pertença às camadas A e B, foi a ascensão dos paranaenses mais pobres à classe C a principal responsável pelo incremento de vendas na região, a exemplo do que ocorreu no restante do país. “A própria indústria tem favorecido o consumo desse grupo de pessoas, graças ao lançamento de embalagens grandes, que trazem melhor custo-benefício”, diz o presidente da Apras.

No Rio Grande do Sul, o público C também foi a estrela do consumo. “Cerca de 700 mil gaúchos das camadas D e E migraram para a classe média nos últimos dois anos, o que contribuiu para o crescimento das vendas”, afirma Antônio Cesa Longo, presidente da Agas (Associação Gaúcha de Supermercados).

Segundo ele, apesar de já ter uma das maiores rendas per capita do Brasil, o Rio Grande do Sul sentiu os efeitos do aumento da renda em todas as classes sociais. “Com o crescimento do poder de consumo da população, aumentou também o grau de exigência. As empresas que tiveram melhor desempenho foram aquelas que ofereceram ao consumidor exatamente aquilo que ele procurava”, afirma Longo.

Para Reynaldo Saad, sócio da consultoria Deloitte, a região Sul continuará apresentando expansões acima da média nacional. E o motivo é justamente contar com uma classe média consolidada. “Mas o ritmo de crescimento será mais moderado, já que não existe uma forte demanda reprimida, como acontece no Norte e Nordeste”, comenta.

Fonte: Supermercado Moderno

Publicado por RR

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