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O otimismo que vem permeando as expectativas de crescimento da nossa economia em 2010 é um sinal de que o brasileiro está começando a respirar mais aliviado. De 2008 para 2009, o mundo viu os Estados Unidos se perderem em meio a uma crise de proporções internacionais. Por aqui, sobrevivemos sem ferimentos graves.
A indústria foi o segmento que mais sentiu os efeitos da crise e nos demais setores da economia o que se viu foi uma série de medidas de contenção, de prevenção. Parece que não somente o consumidor, mas também os empresários perceberam com clareza a necessidade de aplicar a premissa segundo a qual prevenir é melhor do que remediar. O fato é que o Brasil administrou bem a crise e saiu dela fortalecido, deixando para o mundo uma imagem de solidez.
Na opinião do gerente de Atendimento ao Varejo da Nielsen, Olegário Araújo, o Brasil viveu mais um período de incertezas do que de crise propriamente dita. “Analisando os números, vemos que a crise afetou apenas alguns setores da indústria. Quando olhamos para produtos de alto giro, não vemos crise. Na verdade, vivemos um fim de 2008 e um início de 2009 como um período de incertezas. As dificuldades pelas quais alguns setores passaram estavam ligadas a questões internacionais, ou melhor, a produtos que dependiam de exportação.
Na verdade, todo mundo retraiu, mas quando passamos a considerar as empresas voltadas para o mercado interno, constatamos que o Brasil vive um momento muito consistente, com a produção industrial crescendo de maneira gradativa e o consumidor aumentando a frequência das compras, principalmente o das classes D e E, que contribuem para o fortalecer e melhorar o consumo interno”, avalia Araújo.
Fonte: Revista Distribuição