O setor de comércio eletrônico deve faturar R$ 20 bilhões neste ano, o que representa um crescimento nominal de 30% frente a 2010, estimam a camara-e.net (Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico) e a e-bit, empresa de monitoramento de comércio eletrônico .
Somente nos seis primeiros meses deste ano, a estimativa é de um faturamento em torno de R$ 8,8 bilhões. Espera-se também que quatro milhões de pessoas façam sua primeira compra virtual nesse período, somando assim 27 milhões de e-consumidores que fizeram ao menos uma compra on-line.
De acordo com o diretor-geral da e-bit, Pedro Guasti, uma tendência que chegará ao Brasil é o social commerce ou o uso das redes sociais para a comercialização de produtos e serviços. Além das redes sociais, outros alavancadores do e-commerce no Brasil são os sites de compras coletivas e os clubes de compras.
Segundo o relatório divulgado nesta semana pela e-bit, as vendas de bens de consumo por meio da internet cresceram 40% em 2010, para R$ 14,8 bilhões. No ano passado, o desempenho do comércio eletrônico brasileiro foi impulsionado pela Copa do Mundo, que contribuiu para a venda de televisores de tela fina. Do total das vendas, as datas sazonais Dia das Mães, Dia dos Namorados, Dia dos Pais, Dia das Crianças e Natal responderam por cerca de R$ 4,5 bilhões. Somente o Natal foi responsável por R$ 2,2 bilhões, 40% acima do mesmo período de 2009.
Segundo a sondagem, as categorias mais vendidas foram eletrodomésticos, com 14% de participação; livros, assinaturas de revistas e jornais (12%); saúde, beleza e medicamentos (12%); informática (11%) e eletrônicos (7%).
A pesquisa apontou também que consumidores de baixa renda (famílias com renda declarada de até R$ 3 mil) respondem por 50% do mercado.
Fonte: Infomoney
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