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Reforçar o papel das micro e pequenas empresas, diversificar os investimentos além do setor petrolífero e desenvolver todas as regiões do Espírito Santo, de maneira sustentável. Esses são os desafios apontados pelo secretário Estadual de Desenvolvimento, Márcio Félix, para os próximos anos.
Cerca de 50% dos investimentos previstos para o Espírito Santo estão ligados à área do petróleo. A exemplo da construção de um gasoduto que vai fazer a ligação do litoral sul do Estado com a Unidade de Processamento de Gás Natural de Cacimbas, em Linhares, norte. A obra já foi licitada e o gasoduto começa a operar em 2012 .
“O Espírito Santo já tem gasodutos que ligam nosso Estado ao Rio de Janeiro e à Bahia. Nossos produtos podem ser escoados”, observa. Um projeto que está em fase de estudos é do Complexo Gás Químico, em Linhares. A previsão é que seja implantado a partir do segundo semestre de 2012 e comece a operar em 2015. No complexo, o gás natural será usado como matéria prima para fabricação de fertilizantes. “Outros produtos como metanol, poderão ser produzidos para a indústria de tintas. Além dos vernizes que vão ativar novas empresas e reforçar o setor moveleiro”, avalia.
O desenvolvimento das regiões do Estado será feito por meio do trabalho com pequenas e médias empresas nas cadeiras produtivas dos diversos setores. “O petróleo é importante no desenvolvimento, mas, nem só de petróleo vive o mundo e o Espírito Santo. Temos a siderurgia, celulose, mármore e granito, o agronegócio. Temos várias frentes”, avalia.
A Agência de Desenvolvimento em Rede do Espírito Santo (Aderes) vai dedicar ações a esse processo. A Aderes é uma autarquia que visa a articulação e viabilização de parcerias e condições para implementar projetos especiais ou prioritários do Governo do Estado. A forma de trabalho vai ser anunciada na primeira semana de fevereiro, segundo o Secretário.
Márcio Félix destaca a posição geográfica do Estado, próximo a centros urbanos como Belo Horizonte (MG), Rio de Janeiro e São Paulo como um fator atrativo de investimentos. Além disso, o setor metal mecânico desenvolvido, e uma rede de instituições de ensino profissionalizantes também são atrativos, segundo o secretário. “Mais de 100 investimentos estão sendo analisados pelo Estado”, afirmou.
Para o secretário Estadual de Desenvolvimento, Márcio Félix, outra potencialidade que precisa de mais investimentos é o turismo. “O Espírito Santo está entrando no eixo do turismo de negócios. Temos um conjunto grande de turismo de negócio que gera grandes possibilidades para o turismo de lazer”, destaca.
O secretário observa que o desenvolvimento gera a necessidade de ocupação ordenada do solo e iniciativas que visem à sustentabilidade. “Para se ter um desenvolvimento sustentável é preciso equilibrar as demandas econômicas, sociais e ambientais. É preciso criar mecanismos de prevenção e detecção. Temos que aprender com os problemas e trabalhar para uma ocupação mais ordenada”, conclui.
Fonte: ESHoje