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Uma pequena revolução se desenha no campo da gestão fiscal brasileira desde 2005, quando foram dados os primeiros passos para a criação da Nota Fiscal Eletrônica (NF-e). Este mês de abril marca a entrada do projeto em uma nova fase.
Se, por um lado, toda a indústria e o comércio atacadista serão integrados ao programa, com estimativa de chegar a dezembro com 1 milhão de estabelecimentos cadastrados, por outro lado a inteligência fiscal vem sendo aperfeiçoada para elevar a qualidade da informação prestada pelas empresas contribuintes. Com esse objetivo, uma versão 2.0 do software da nota fiscal eletrônica foi lançada no dia 1º, e até o segundo semestre sairá do papel o que está sendo chamado de Nota Fiscal Eletrônica de Segunda Geração (NF-e 2G).
Segundo reportagem do jornal Brasil Econômico, a estrutura da nova nota vai permitir que nela sejam registrados todos os eventos pelos quais passar o documento fiscal até o fim do seu ciclo de vida – o momento em que a mercadoria vendida efetivamente chega até o comprador. E tudo o que estiver registrado no documento eletrônico e poderá ser verificado pela internet. Eleva-se, com este mecanismo, a chance de evitar fraudes.
A segunda geração da nota fiscal eletrônica está em testes. Inicialmente, o controle utiliza o código de barras estampado no Documento Auxiliar da Nota Fiscal Eletrônica (Danfe), que é impresso em papel e acompanha as mercadorias. Possivelmente a partir de 2011, as mercadorias poderão contar com etiquetas com a tecnologia RFID, sistema de identificação por radiofreqüência, o que permitirá praticamente 100% de controle.
Fonte: ABAD