PP verde é anunciado para 2013

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Depois de idas e vindas e de informações desencontradas, a Braskem anunciou em 28 de outubro o começo da industrialização do polipropileno derivado de etanol. Neste caso, a conversão do álcool resultará em propeno, o monômero que polimerizado gera o PP verde. Segundo nota oficial da petroquímica, em 2011 serão concluídos os estudos de engenharia básica e, uma vez obtida a aprovação final, começará a implantação do projeto, que tem operação programada para dois anos depois (2013).

A expectativa inicial de investimentos gira em US$ 100 milhões para uma capacidade de 30 mil toneladas por ano, podendo ser triplicada ainda na partida. O polipropileno verde da Braskem utilizará uma tecnologia já provada e comprovada industrialmente e oferecerá as mesmas propriedades técnicas, de processabilidade e desempenho, apresentadas pelo polipropileno obtido da vertente petroquímica. Segundo o gerente de biopolímeros e fontes renováveis da Braskem, Antonio Morschbacker, o estudo preliminar de ecoeficiência se mostra bastante favorável por se beneficiar das vantagens ambientais igualmente obtidas com o eteno verde. A pesquisa foi realizada em parceria com a Fundação Espaço Eco e utilizou como base os dados da engenharia conceitual. Para cada tonelada de polipropileno verde produzida, 2,3 toneladas de CO2 são capturadas e fixadas.

A Braskem considera a construção dessa planta como mais um passo na estratégia de desenvolvimento de biopolímeros da empresa e promete expandir seu portfólio e capacidade produtiva, viabilizando o crescimento e a adoção do plástico verde por um número maior de clientes e aplicações. Morschbacker complementou informando que as pesquisas para aperfeiçoamento do processo, embora a rota já tenha sido alcançada, prosseguem em três frentes de parcerias da Braskem.

Para tanto, a companhia também possui projetos de pesquisa para o desenvolvimento de uma nova rota produtiva com o grupo escandinavo Novozymes, especializado em fermentação por enzimas, com a Unicamp e a LNBio e depositou uma série de patentes para garantir a assinatura científica na obtenção do produto.

O polipropileno é o segundo plástico mais utilizado no mundo e se caracteriza por propriedades únicas entre todos os polímeros, como excelente balanço de propriedades físicas, possibilidade de alta transparência e de alta resistência ao impacto em baixas temperaturas, alto desempenho em processos de transformação, estabilidade de propriedades ao longo do tempo, baixa densidade, o que possibilita menor peso das peças, e grande versatilidade de aplicações. Trabalhos em torno do PP rota do etanol vêm sendo realizados pela Braskem há vários anos. Em 2008, durante a BioJapan, a empresa anunciou a produção da primeira amostra com base na matéria-prima 100% renovável verificada pela ASTM D6866.

Uma coisa é certa entre os principais executivos e controladores da Braskem: existe o consenso de que o petróleo barato deverá acabar. A exploração nas camadas de pré-sal pela alta profundidade das reservas e longas distâncias do continente exigirá tecnologias de perfuração e exploração em valores mais elevados.

Outra preocupação de qualquer indústria dependente do petróleo diz respeito aos cálculos de seguro e resseguro. Os valores das apólices estão sendo refeitos para cima por conta dos prejuízos ocasionados pelo acidente com a plataforma da British Petroleum no Golfo do México, calculados em bilhões de dólares.

Fonte: Revista Plástico Moderno

Publicado por RR

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