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Espírito Santo tem quatro cidades entre as 100 melhores do país para se fazer carreira, mostra a pesquisa divulgada ontem pela revista “Você S/A”. Vitória, Vila Velha, Serra e Cachoeiro de Itapemirim integram o ranking.
Assim como em 2008, a Capital ficou com a terceira colocação. Cachoeiro se destaca por subir oito posições, da 99ª colocação para a 91ª. Já a Serra registra um desempenho negativo: caiu da 42ª posição para 58ª. O mesmo ocorreu com Vila Velha, que, no ano passado, estava na 63ª e, em 2009, fica com a 74ª posição. O estudo, desenvolvido pela Escola Brasileira de Administração Pública (Ebape) da Fundação Getulio Vargas do Rio de Janeiro (FGV-RJ), analisa as cidades de acordo com três indicadores: educação, vigor econômico e serviços de saúde. Para o “headhunter” da Catho no Espírito Santo, Elias Gomes, Vitória demorou para atingir um espaço digno de uma cidade bem localizada dentro da Região Sudeste. Segundo Gomes, a nova gestão pública e o momento econômico propiciaram esse bom desenvolvimento. “Vitória é uma boa cidade para se fazer carreira e também para se viver. Isso atrai muitas pessoas de fora”, disse Gomes.
O “headhunter” destacou que houve uma pulverização dos setores da economia, que foram alavancados pelos ramos do varejo, portuário, petrolífero e da construção civil. “De dois meses para cá, o volume de negócios aumentou bastante. Setores de mineração e de siderurgia também estão contratando, porém em menor escala. Outro ponto importante é a vinda de empresas estrangeiras para o Estado. Isso eleva o nível de profissionais e traz pessoas mais bem qualificadas”, afirmou.
A professora de Administração da Fundação Getúlio Vargas do Rio de Janeiro, Sílvia Vergara, avalia que Vitória está aparecendo para o mercado nacional. “Ninguém falava da Capital capixaba. As escolhas governamentais, em conjunto com a iniciativa privada, é uma forte tendência de mercado e acaba por atraindo pessoas com cada vez mais qualidades. Isso demonstra que existe Brasil além de Rio de Janeiro e São Paulo”, disse a professora. Conforme a professora, antes de arranjar um emprego em outra cidade é necessário observar como está a economia local e se há possibilidades. “Não dá para olhar apenas para uma empresa e, sim, para o setor. Já quem já está trabalhando deve procurar fazer diferença e desenvolver a carreira da melhor forma possível”, orientou Sílvia.
São Paulo se manteve em primeiro lugar no ranking geral pelo oitavo ano consecutivo. O estudo mostra a força de polos econômicos regionais e das cidades médias, que têm criado boas alternativas de carreira para profissionais qualificados.
Na região Sudeste, principalmente, as cidades médias ganham cada vez mais importância e se consolidado como alternativa às líderes. No Centro-Oeste, o destaque foi Brasília (8ª), onde a geração de oportunidades é puxada pela indústria da construção civil. A previsão é que no ano que vem o mercado imobiliário da capital federal se torne o segundo maior do Brasil – atrás apenas de São Paulo. Na Região Norte, o turismo se desenvolve e gera oportunidades em Manaus (22º). Porto Alegre (7ª) é a cidade líder do ranking no Sul, o varejo e a construção civil são os setores mais promissores. Mas há também oportunidades fora das capitais. Já Curitiba (10ª) e Florianópolis (14ª) contam com a expansão da indústria de tecnologia, que atravessou bem a crise em razão da alta demanda do mercado interno.
Fonte: GazetaOnline
Muito boa essa matéria,e mais importante a divulgação da mesma por voces,mostrando que nosso estado tem grande potencial e é tão pouco valorizado,parabéns.